quarta-feira, 27 de julho de 2011

STF Troca rede ATM por Infovia IP

O Supremo Tribunal Federal implementou uma nova estrutura de rede IP, além de promover upgrades em sua rede já montada, para ampliar a qualidade do tráfego e suportar aplicações de dados, voz e vídeo em uma mesma estrutura.
A reformulação, que aumentou a velocidade do tráfego na rede em dez vezes tanto para os funcionários do STF quanto para o público externo, foi baseada na plataforma de comutação da Extreme Networks, infovia que interconecta, por meio de fibra óptica, os três prédios do tribunal, em Brasília.
O total de pontos ativos é de aproximadamente três mil, somando-se um contingente de 2,5 mil usuários (um por máquina) e cerca de 500 pontos específicos para impressoras.
A infraestrutura abriga também os sites da TV Justiça e do Conselho Nacional de Justiça.
“Entre as múltiplas aplicações da rede, destacam-se o acesso rápido à Internet e à Intranet, serviços de correio eletrônico, mensageria, transferência de arquivos, sessões de vídeo e de videoconferência”, afirma
Flávio Amorim, coordenador de Tecnologia do Supremo. “A retaguarda de comunicação também viabiliza o acesso aos sistemas administrativos - RH, folha de pagamentos, etc - e judiciais - petições, tramitação de processos, entre outros”, acrescenta.
Em um único mês, segundo ele, o STF mediu a passagem de acesso representando 1,4 milhão de visitas ao site principal, com o número de page views batendo em 9,135 milhões.
Já no site da TV Justiça, no mesmo período foram registrados 172 mil visitas e 520 mil page views.
“Esse leque de aplicações, portanto, depende criticamente da infra-estrutura de TI e de telecom existente para funcionar”, destaca Amorim. “Se a operação da rede for interrompida, nós efetivamente paramos. É pior do que ficar sem telefone”, afirma.
Informatização processual
Além disso, o backbone ganha mais importância pelo fato de o STF estar passando por um momento de informatização dos processos judiciais, com a eliminação dos documentos em papel.
“O encaminhamento das petições se dá cada vez mais via Internet, com o emprego da certificação digital”, acrescenta o coordenador de TI.
Histórico de evoluções
Para apoiar este processo, a antiga infraestrutura precisou ser completamente trocada, conta Amorim.
O STF utilizava, até 2002, uma infovia ATM, com redes Ethernet que suportavam velocidade de 10 Mbps nas bordas.
“Havia gargalos no tráfego, prejudicando diretamente o bom desempenho das atividades do Supremo”, lembra ele.
Em 2003, o tribunal optou pelo aluguel de novos equipamentos, projeto cuja licitação foi vencida pela Extreme Networks. Já o trabalho de integração ficou a cargo da Siemens.
A partir do core Gigabit, as pontas da rede foram municiadas com a tecnologia Fast Ethernet, oferecendo velocidade de 100 Mbps.
“Uma vez concluída a implantação e em decorrência dos recursos mais avançados, houve uma melhora sensível na performance”, observa o coordenador.
Já em 2005, o STF fez um novo upgrade no parque instalado, desta vez optando por adquirir os equipamentos, os quais após processo licitatório também foram fornecidos pela Extreme Networks, com serviços de integração da Damovo.
Segundo o coordenador de TI do órgão federal, a iniciativa de compra se deveu à uma redução de custos das soluções Gigabit Ethernet.
Nesta época, foram adquiridos dois switches de core Black Diamond 8810 e um lote de 80 switches de acesso Summit 200 (22 unidades com 24 portas e 58 unidades com 48 portas).
Porém, diante da necessidade de possuir uma rede “full mesch” e de expandir a malha de fibras ópticas para outros pontos dos três prédios do Supremo e facilitar a administração da infraestrutura, a equipe interna levou a cabo uma nova implementação entre o fim de 2007 e o início de 2008.
Economia com o cabeamento
Foram, então, instalados oito switches de distribuição da Extreme Networks, do modelo Summit 450, agilizando a passagem das fibras entre os andares.
Outra etapa foi concluída no final de 2008: o tribunal trocou todo o parque de switches de borda, substituindo os equipamentos Summit 200 pelo modelo Summit 250, do qual há hoje um total de 100 unidades (a maioria de 48 portas).
Os novos ativos vieram com a tecnologia Power over Ethernet, que otimiza o uso da eletricidade para implantação de dispositivos VoIP e wireless.
Em um processo de migração gradual, a tecnologia VoIP, por sinal, tem substituido a operação da telefonia tradicional no STF.
“Sempre que houver expansão das aplicações de voz, vamos migrar para Voz sobre IP, que oferece um custo menor”, revela Amorim.
Para ele, outros benefícios trazidos por todo o processo de evolução da infra de TI do Supremo são a robustez e a confiabilidade garantidas à rede.
“A rede está com funcionamento estável, sem apresentar problemas. As paradas que ocorrem são agendadas, feitas apenas para manutenção”, ressalta o coordenador.
Segundo ele, a gestão geral da estrutura foi otimizada com a adoção do EPICenter, ferramenta de monitoração utilizada para a gestão dos equipamentos da Extreme Networks.
“A partir de uma única tela, podemos visualizar toda a rede, detectando eventos como falhas em links ou não utilização de portas”

terça-feira, 26 de julho de 2011


Equipamento sendo produzido

YouTube: Programadores desenvolvem dez novas aplicações

Apesar de ser um serviço online dos mais competentes, o YouTube não é perfeito. Não permite, por exemplo, que os utilizadores façam o download dos seus vídeos ou áudio. Para preencher essa lacuna, diversos programadores colocaram no mercado alguns programas que realizam a função com facilidade.
Além de baixar o filme ou somente o áudio do vídeo, alguns programas permitem que o utilizador escolha o formato em que o arquivo será baixado (por exemplo, AVI, FLV, 3GP). Outra diferença destes softwares é que muitos deles são compatíveis não só com o YouTube, mas com outros sites de filmes, como Vimeo, Facebook e Megavideo.
VDownloader
Rápido e simples de usar, o VDownloader tem como ponto forte permitir o download de vários sites, como o YouTube, Facebook, Blip.tv, Megavideo, Veoh, Vimeo, Metacafe, DailyMotion, Google Video, Yahoo Video, Break. No caso especial do YouTube, garante o download até de vídeos em alta definição. Salva arquivos em AVI, MPG, e VCD e até mesmo formato para celulares e smartphones, como o iPhone. Gratuito.
GetTube
Embora tenha «Tube» no nome, o GetTube também é compatível com outros sites de vídeo, como DailyMotion, Metacafe, mp3tube.net, MySpace.com, Blip.TV, CollegeHumor, Animatunes (além do YouTube, claro). Baixa os vídeos rapidamente e pode convertê-los para os formatos mais conhecidos no mercado, como AVI, MPEG1, PSP (iPod), WMV, 3GP, AMV (MP4 Players) e MP3. Permite definir a qualidade do arquivo para download, baixando-o com as características originais ou em aspecto reduzido. Gratuito.
aTube Catcher
Bastante completo, o aTube Catcher pode baixar, além dos vídeos dos sites, somente o áudio contido neles e salvá-los em MP3 no computador. Outro ponto positivo do software é que consegue realizar o download de filmes privados sem a necessidade de login e senha, automatizando o processo. A última versão conta ainda com funcionalidade para screencasts: é possível gravar tudo que aparece no ecrã do computador e salvar toda a actividade. Ideal para videoaulas. Gratuito.
My YouTube Converter
Leve, o My YouTube Converter é um software que tem como ponto forte o seu suporte a arquivos portáteis. Depois de baixar filmes do YouTube, pode converter os vídeos em extensões para iPod, PSP, celular, PC e MP3 player de maneira prática e eficaz. Com ele, é possível também «puxar» somente o áudio do filme. Conta com histórico de arquivos baixados, que podem ser consultados a qualquer momento. Gratuito para testes.
YouTube Download Helper
YouTube Download Helper é uma ferramenta que recebe links do YouTube e faz o download dos vídeos. Um dos pontos positivos do programa é a velocidade com que baixa os arquivos. É leve e tem interface intuitiva, perfeito para iniciantes. Gratuito.
YouTube to MP3 Converter
Como o próprio nome indica, o YouTube to MP3 Converter basicamente extrai o áudio de filmes e vídeos que estejam hospedados no YouTube. Nem mais, nem menos do que isso. É voltado especificamente para utilizadores mais interessados em armazenar canções (nem sempre baixadas com boa qualidade de áudio). Gratuito.
Desktop YouTube
Colorido, o YouTube Desktop faz download de vídeos do YouTube a partir do seu desktop. O seu diferencial é a interface agradável e a facilidade de uso. Basta incluir o link no local indicado e clicar em «GO». Feito isso, basta esperar e pronto. Conta com suporte a diversos skins, que o tornam mais bonito (ou mais feio, dependendo do skin escolhido). Gratuito.
All Free YouTube to MP3 Converter
Esse é outro programa que basicamente baixa as músicas que estão em filmes do YouTube. Os formatos de saída são WAV, MP3, WMA, OGG, AAC, M4A, FLAC e MP2. Todas essas extensões permitem ao utilizador escolher a qualidade do resultado final. Basta incluir a URL do vídeo e clicar no botão «Convert» e aguardar alguns minutos (o programa é um tanto lento nos downloads e na conversão). Gratuito.
FastestTube YouTube Video Downloader
Essa extensão é para utilizadores do Opera que não querem baixar um programa completo para realizar o download de vídeos no YouTube. O complemento adiciona uma caixa com opções para download na interface do navegador. Assim, o utilizador só precisa de clicar sobre ela e escolher a qualidade desejada. Para completar, baixa arquivos de alta qualidade, incluindo vídeos em 1080p. Gratuito.
Download YouTube Videos+
Eis outra extensão que auxilia o utilizador a baixar filmes do YouTube. Entretanto, essa em especial é um complemento para o Firefox. Além de fornecer a praticidade, o Download YouTube Videos + permite a captura de screenshots das páginas electrónicas posicionada numa barra abaixo dos «Favoritos» do navegador. Gratuito.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

4x Full-HD: Brasil faz testes de vídeo em 4K


O CPqD divulgou que seu laboratório de TV digital fez duas transmissões bem-sucedidas de vídeos em superalta definição (4K), baseados na compressão de cinema digital JPEG 2000. Uma das transmissões fez parte do evento de inauguração da nova capacidade da Rede Ipê, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), realizado em Brasília, no último dia 13, quarta-feira. A outra transmissão, no final de junho, foi feita para a Universidade de Essex, no Reino Unido, parceira do CPqD para experimentos envolvendo a transmissão de vídeos de altíssima resolução (4K, 4K 3D e 8K) para os Jogos Olímpicos de 2012 e a Copa do Mundo de 2014.

Com o JPEG 2000, é possível transmitir imagens de 4096 pixels horizontais por 2160 verticais, o que dá um total de 8,8 milhões de pixels por quadro (frame). Trata-se de uma resolução quatro vezes maior do que a Full-HD, com seus 2 milhões de pixels por frame (1.080 por 1.920).

A transmissão de imagens em 4K demanda uma banda de até 2GB/segundo, exigindo conexões dedicadas de fibra óptica da ordem de 10 Gbits por segundo. Atualmente, essa largura de banda só está disponível em redes experimentais de instituições acadêmicas e de pesquisa e desenvolvimento – como a do Projeto Rede Experimental de Alta Velocidade (GIGA), coordenado pelo CPqD em parceria com a RNP.

Durante a cerimônia de inauguração da nova Rede Ipê, realizada na Biblioteca Nacional, as imagens de um jogo de futebol gravado em 4K foram transmitidas do laboratório de TV digital do CPqD, em Campinas, para Brasília, por meio de enlaces de 10 Gbps. Para isso, percorreram um caminho que começou na Rede GIGA, passou pelo backbone da RNP e chegou à Rede Comep (rede metropolitana de alta velocidade), em Brasília, à qual a Biblioteca Nacional está interligada.

Já a transmissão de vídeos 4K para a Universidade de Essex, também por meio de enlaces de 10 Gbps, percorreu um caminho mais longo: saiu do laboratório do CPqD, via Rede GIGA, chegou ao backbone da RNP em São Paulo e, então, ao SouthernLight (SoL), ponto de acesso ao GLIF - Global Lambda Integrated Facility, uma infraestrutura de rede de cobertura global - formada a partir de consórcio internacional entre redes experimentais e redes de ensino e pesquisa do mundo todo. Por intermédio do GLIF, as imagens de altíssima resolução passaram pelos Estados Unidos (Miami e Chicago) e chegaram à Universidade de Essex, no continente europeu.

Fonte: Tela Viva

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Caixas pequenas, mas com grande desempenho


Discretas, fáceis de instalar e posicionar. Esses são os principais méritos das caixas acústicas compactas, que caíram no gosto do público entusiasta de tecnologia e cada vez mais inundam as prateleiras dos magazines e show room de lojas especializadas.

Graças ao sucesso do home theater, iniciado na década de 90, hoje todos os grandes fabricantes, inclusive àqueles mais tradicionais, cujos nomes são associados às caixas clássicas do tipo torre (ou de piso), têm em linha modelos compactos. Com a necessidade de seis caixas na sala, foi preciso adequar o tamanho de seus gabinetes às questões estéticas e a falta de espaço – realidade comum nas maiores cidades. A concorrência entre os diversos fabricantes de caixas criou uma infinidade de opções para o consumidor que não pretende (ou não pode) investir muito. Com a variedade de modelos disponíveis hoje, é provável que haja boas chances de satisfazer as exigências em qualidade sonora de quem está investindo num home theater.


Para muitos especialistas, porém, caixas torre são indiscutivelmente melhores. O fato é que as melhores caixas do mundo são modelos torre, com capacidade para admitir potências mais elevadas do que modelos compactos. No aspecto específico da reprodução de graves, o seu grande porte e o maior diâmetro do (s) seu (s) woofer (s) fazem com que grande parte dessas caixas, se for de alta fidelidade, tenha uma resposta de baixas frequências tão potente e precisa a ponto de dispensar o uso de um subwoofer. A soma de todos esses atributos resulta, muitas vezes, em preços mais elevados para as caixas torre. Neste quesito, as caixas compactas levam larga vantagem. E o resultado é a maior disponibilidade de modelos a um custo bem mais acessível em relação as torre.

Afora o apelo estético, um conjunto de caixas compactas possibilita maior flexibilidade em termos de localização no home theater, principalmente em salas pequenas ou de tamanho médio (de até 20m2). Mas e se a sala é pequena e não comporta adequadamente uma caixa torre, é possível obter a mesma performance com modelos compactos? Embora evasiva, a melhor resposta é: depende. Afinal, não devemos comparar caixas torre high-end com modelos compactos com falantes diminutos. Da mesma forma que seria injusto comparar caixas torre baratas e mal construídas com modelos bookshelf topo de linha de um fabricante renomado. Tudo depende do desenho interno da caixa, dos falantes e demais componentes utilizados na fabricação de ambos os tipos de caixa.

QUAIS OS TIPOS?

É preciso ficar claro que há dois tipos de caixa compacta: satélite e bookshelf. A primeira possui altura entre 5 e 25cm e é voltada a espaços restritos de até 15m2, por ser mais discreta e interferir menos na decoração do ambiente. Está disponível geralmente em conjunto (como os que acompanham kits in-a-box), oferece gabinetes feitos na maioria de plástico e costuma ser instalada diretamente no móvel ou com a ajuda de suportes de parede. Já a caixa bookshelf apresenta entre 26cm e 80cm, é vendida em par e seu gabinete é normalmente de madeira, embora haja modelos produzidos em compostos de plástico, como o ABS de alta resistência.

Há no mercado inúmeras caixas bookshelf com gabinete rígido, alto-falantes e componentes de qualidade, entre outras características, capazes de proporcionar alta fidelidade sonora, o que não costuma ocorrer com as do tipo satélite. Para que o tweeter das caixas bookshelf fique a uma altura adequada à posição de audição, elas devem ficar apoiadas sobre pedestais ou posicionadas em estantes ou racks. Se mesmo com suas dimensões reduzidas as bookshelf ainda são consideradas grandes para você, talvez seja bom considerar um conjunto de caixas satélite.


Mas vale o alerta: embora existem modelos com resultados sonoros surpreendentes à primeira vista (no caso, audição) pelo preço que custam, as incontestáveis limitações na reprodução de graves, podem decepcionar a maioria das pessoas após uma audição mais atenta. Além disso, a baixa capacidade de admitir alta potência é outra desvantagem das caixas satélite. Não é por acaso que algumas marcas (como a Bose, por exemplo) desenvolvem eficientes circuitos de proteção contra sobrecargas, a fim de permitir o seu trabalho sem riscos de danos aos falantes quando conectadas a receivers mais potentes.

POSICIONAMENTO

A instalação e o posicionamento correto serão determinantes para a boa performance de um sistema formado por caixas compactas. De nada adianta comprar boas caixas se a instalação for mal feita. Modelos satélite podem ser instalados nas paredes com suportes articuláveis, em pedestais mais simples ou em móveis. No caso de modelos bookshelf para se extrair uma boa performance, o ideal é sustenta-las sobre pedestal.


Os pedestais, como os fabricados por várias empresas nacionais, possuem estrutura robusta, capaz de reduzir ressonâncias e vibrações geradas pela movimentação nos falantes. Permitem também a instalação das caixas na altura correta em relação aos ouvintes, além de valorizar o acabamento do conjunto. Junto as caixas, aconselha-se investir em bons cabos. Antes, verifique os conectores, desconfie de marcas pouco conceituadas e fuja dos populares flamenguinhos, existentes até nos dias atuais.

Diferentemente do que ocorre com caixas torre em uma sala de dimensões restritas, num sistema composto por caixas bookshelf e um subwoofer, as frontais podem ficar na posição ideal para a formação de um bom palco sonoro. As caixas esquerda e direita devem ficar a, pelo menos, 2m de distância entre si em posições alinhadas em relação à tela. A caixa central deve ficar exatamente no meio. Recomenda-se ainda a instalação das frontais na altura dos ouvidos dos espectadores quando sentados, ou seja, em torno de 1m a 1,20m do piso. O ideal é traçar linhas imaginárias na sala, formando um triângulo com a posição de audição.

Já as caixas surround (também compactas) devem ficar posicionadas simetricamente logo atrás da posição de audição e numa altura a partir de 1m60 do piso. Tomando esses cuidados, será possível promover uma harmonia perfeita entre o conjunto.

SUBWOOFER

O subwoofer assume um papel essencial em sistemas de home theater com caixas compactas, uma vez que elas dificilmente conseguem cobrir satisfatoriamente toda a gama de frequências audíveis. O sub se encube então de responder todos os sons abaixo de determinado ponto. Se as caixas forem do tipo satélite, em geral o subwoofer pode trabalhar entre 200Hz e 120Hz, dependendo da especificação e projeto da caixa. Se forem bookshelf em torno de 80Hz. O sub pode ficar no local mais favorável para a obtenção de graves potentes e bem definidos. A parte frontal da sala costuma ser a melhor localização, uma vez que ele complementará com competência parte das baixas frequências não reproduzidas pelas incansáveis caixas compactas frontais.


Em resumo: se a sua sala é realmente pequena e a escolha for por um bom subwoofer, não se preocupe tanto com a resposta de frequências baixas da caixa compacta. Verifique, porém, o seu comportamento na região dos médios e dos agudos. Alguns modelos satélite são demasiadamente estridentes nessas faixas de frequências.

COMO ESCOLHER

O fator tamanho não deve ser o mais importante na escolha das melhores caixas compactas. Além da preferência pessoal por determinada marca, a decisão deve se basear em aspectos como acabamento e especificações técnicas. Os números devem servir como referência, mas não tomados ao pé da letra. Há caixas com boas medições que têm desempenho sofrível, e às vezes acontece também o contrário. Mais importante é o seu ouvido.


A tecnologia empregada nas caixas compactas evoluiu significativamente nesses últimos anos, a ponto de existir modelos com um falante full-range – que procura reproduzir toda a faixa de freqüências. Mesmo assim, dê preferência para caixas com divisor de frequências (crossover) a partir de duas vias (2-way) e no mínimo um woofer e um tweeter. Desta forma, os agudos e parte das médias frequências são enviadas para o tweeter, enquanto que os graves são destinados ao woofer, traduzindo em melhor definição sonora.

Adquirir caixas da mesma marca e, se possível, da mesma linha para a formação de um conjunto é fundamental para o resultado final. Isso porque seus projetos foram desenvolvidos de forma integrada e suas características técnicas e timbre serão homogêneos. Antes de decidir procure ouvir modelos diferentes na loja, sempre com um trecho de filme e de música que você conheça bem.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Automação vira atrativo em novos condomínios


Apartamentos de 65m2 com duas vagas na garagem, ampla área de lazer, ótima localização e preparados para automação, diz o anúncio de uma grande construtora em São Paulo. E detalhe: a automação aparece com o mesmo destaque dos outros itens, comprovando que se trata de um diferencial de respeito.

Com o mercado imobiliário repleto de empreendimentos (muitos deles parecidos entre si), a automação residencial vem se tornando a cereja do bolo das construtoras, principalmente na cidade de São Paulo. Torna-se, assim, o apelo que faltava para seduzir novos clientes à procura de soluções mais personalizadas.

O fenômeno é recente e acompanhou o barateamento dos sistemas de automação, cujo preço caiu até 60% nos últimos três anos. “Com a difusão das soluções sem fio, tudo ficou mais simples e intuitivo, dispensando reformas e deixando os preços mais competitivos”, comenta Roberto Oliveira, diretor da Fast Life, divisão criada pela Fast Shop em 2010 para atender a essa área. “Se não fossem essas condições, o sonho de levar a automação para a classe média não seria possível.”


(Painéis de parede tornam mais fácil o acesso aos recursos)

Atualmente, a Fast Life oferece desde a instalação até orientações de uso e suporte pós-venda dos sistemas de automação presentes em empreendimentos de grandes construtoras, como Even, Cyrela e Agre. E nem todos são destinados ao público de altíssimo padrão. “Estamos trabalhando em condomínios paulistas de 50m2 a 60m2, que custam em torno de R$ 350 mil”, afirma Oliveira.

Para explorar esse filão, a Telefônica criou, no final de 2009, o serviço At Home, que também tem como foco principal prestar atendimento às incorporadoras em novos empreendimentos com automação. “Somando São Paulo e Rio de Janeiro, já vendemos cerca de 3.000 projetos através de parcerias firmadas com diferentes construtoras, como Even, Gafisa, Cyrela e Brookfield”, diz Gabriel Domingos, gerente da Telefônica. Assim como na Fast Life, o principal parceiro tecnológico é a Control4, marca distribuída pela Disac.

Os recursos de automação entregues pelas construtoras variam de lançamento para lançamento e levam em conta as características de cada empreendimento. A Even é uma das incorporadoras que mais aposta na automação residencial. “Desde o final de 2009, percebemos que havia uma demanda reprimida de lançamentos imobiliários com recursos de automação”, afirma Ricardo Grimone, diretor-adjunto de incorporação da Even. Atualmente, a empresa está construindo dez empreendimentos desse tipo em São Paulo e está levando o mesmo conceito para o Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. “Da mesma foram que o ar-condicionado dos carros passou de opcional a item de série, o mesmo vai acontecer com os apartamentos com automação daqui a alguns anos.”


(Alguns sistemas utilizam controles portáteis, sem fio)

Cuidado com os anúncios

Por trás dos folhetos dos apartamentos com automação existem diferenças que nem sempre saltam aos olhos dos compradores. Muitas vezes, a promessa da automação fica restrita à preparação da infra-estrutura básica (quadros e tubulações) para a instalação futura dos sistemas, mas isso não fica claro nos anúncios dos empreendimentos. Por isso, não deixe de visitar os apartamentos decorados, que são comuns nos lançamentos imobiliários de pequeno e médio porte, para tirar todas as suas dúvidas.

Nos empreendimentos mais recentes, esse cenário está começando a mudar. Quando anunciam unidades com automação, as incorporadoras costumam entregar, pelo menos, uma controladora, capaz de integrar até 12 dispositivos ao sistema. Na lista, podem estar os equipamentos do home theater, as cortinas e o ar-condicionado do living.

Os gastos com a compra e instalação de painéis, controles, cabos, dimmers e acessórios quase sempre ficam por conta dos clientes, que podem dar continuidade ao projeto contratando a mesma empresa selecionada pelo condomínio ou outra de sua preferência. Dá também para turbinar a automação do apartamento, adicionando funções e integrando todas as áreas. Aqui, não existem limites.


(Controle automatizado de temperatura: a um toque dos dedos)

Além da controladora, alguns kits de automação previstos pelas incorporadoras adicionam controle remoto inteligente, roteador e os serviços de elaboração do projeto mais instalação, que são realizados por uma empresa parceira. “Trabalhamos com diversos tipos de configurações”, comenta Gabriel Domingos, que atua na divisão At Home, da Telefônica. “Certos projetos incluem central de automação e leitor biométrico na porta de entrada; outros, mais personalizados, trazem até dimmers (para controlar a intensidade das luzes) e painel no living, além da licença para comandar a inteligência do apartamento por um iPad.”

No alto da pirâmide, encontram-se os apartamentos que já vem com um sistema completo de automação. E foi para se diferenciar no mercado que a construtora Porte optou por esse caminho e está tocando dez empreendimentos inteligentes nos bairros do Tatuapé e Jardim Anália Franco, pontos nobres da zona leste de São Paulo.

Em fase de entrega, as 31 unidades do edifício Amedeo Modigliani, localizado no Tatuapé, estão equipadas com controle de acesso e painéis de parede em vários cômodos para comandar luzes, cortinas e ar-condicionado. “Tudo já vem integrado e funcionando: das persianas motorizadas das suítes ao sistema de refrigeração”, comenta Josenei Spinelli, da área de Novas Tecnologias da Porte. O generoso pacote de automação ainda inclui controle remoto inteligente e painel touchscreen fixo à parede do living, que controla a inteligência do apartamento e acessa a internet.


(Painel de biometria: solução para controle de acesso)

“Houve um grande salto do nosso primeiro empreendimento inteligente com tecnologia cabeada para o Amedeo Modigliani, que utiliza um sistema de automação sem fio, de instalação mais prática”, explica Spinelli. Com menos reformas e cabos, o sistema wireless adotado, da empresa Z-Wave, trouxe outro benefício para a incorporadora, que foi repassado aos moradores: o custo final mais atraente.

Economizando na área comum

Diferente da automação dos apartamentos, que costuma seduzir os clientes quase sempre por conta do conforto e da segurança, o investimento em sistemas inteligentes para as áreas comuns tem outro objetivo: reduzir os custos do condomínio.

Mas de quanto chega a ser essa economia? Para descobrir, José Roberto Muratori, da empresa Marbie Systems e da Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial), realizou um estudo recente para a administradora de condomínios Itambé. “Chegamos à conclusão que o investimento num sistema de automação para a área comum de um empreendimento já pronto de quatro torres com 400 apartamentos se pagaria em menos de dois anos”, diz ele. “Após esse período, o condomínio passaria a economizar 8% ao mês, ou até 15%, em casos de edifícios já preparados para automação.”


(A programação dos painéis pode ser personalizada)

Neste estudo, a automação da área comum previa o comando de toda a parte de iluminação com a ajuda de sensores de luminosidade. “O próprio sistema se encarrega de apagar as luzes durante o dia e acender quando escurece”, afirma Muratori. No pacote, também estavam o controle das bombas, a filtragem das piscinas e a irrigação dos jardins. “Com a automação, a economia não se restringe à diminuição na conta de luz. O condomínio também reduz os gastos com a manutenção das lâmpadas, dos geradores e a contratação de profissionais responsáveis por serviços de rotina.” Da portaria, através do monitoramento por câmeras, por exemplo, é possível até acender/apagar as luzes de locais estratégicos, como a sala de jogos ou de ginástica, de acordo com a circulação dos moradores.

(Texto publicado originalmente na revista HOME THEATER & CASA DIGITAL)

Sintonizador USB Zagg Easy TV Hybrid concentra TV analógica, digital e rádio FM no mesmo produto


A Zagg já contava com duas opções desses sintonizadores via USB, e recentemente, lançaram uma atualização de seu produto, o Zagg Easy TV Hybrid, que conta com uma série de melhorias interessantes. Eles oferecem uma das opções mais completas para aquelas pessoas que estão sempre viajando, e querem assistir TV no PC sem dificuldades, e com opções que podem tornar o seu computador uma central multimídia bem completa.